Sou Manaus Passo a Paço 2025: segundo dia foi maratona de emoções, diversidade e shows históricos

Texto: Pawe News/Redação | Fotos: Semcom |

Manaus brilhou ainda mais neste sábado (6/9) com a segunda noite do Sou Manaus Passo a Paço 2025, que mostrou, de ponta a ponta, a força da cultura amazônica misturada com grandes nomes da música brasileira. Do primeiro acorde no Palco Alfândega até os últimos versos no Palco Malcher, o centro histórico virou um verdadeiro coração pulsante da cidade, com energia, pluralidade e emoção.

Palco Alfândega: rap amazônico e nacional em sintonia

A maratona começou no Palco Alfândega, onde o manauara Lucas Moura abriu os trabalhos misturando ritmos e estilos para celebrar suas raízes. Logo depois, a cena local ganhou ainda mais força com Dakota, Kurt Sutil e a dupla de irmãs Lary Go e Estrela, reafirmando Manaus como um celeiro do rap nortista.

O público vibrou quando BK, um dos maiores nomes do rap nacional, subiu ao palco com letras fortes e presença marcante. A assistente administrativa Aline Morais não escondeu a emoção: “Sou superfã do BK, nunca imaginei ver esse show de graça em Manaus”.

A sequência da noite trouxe ainda o fenômeno Poesia Acústica, com suas rimas e melodias que somam bilhões de views na internet, e fechou com o rapper Xamã, que dividiu o palco com o manauara Victor Xamã em um momento histórico para o rap da região.

Palco Malcher: emoção, romantismo e o furacão Ivete

Enquanto isso, o Palco Malcher preparava terreno para uma das noites mais aguardadas do festival. O trio local Somos do Norte aqueceu os corações com brasilidade e talento da terra. Em seguida, os levantadores de toada David Assayag (Garantido) e Patrick Araújo (Caprichoso) provaram que a alma do boi-bumbá não poderia ficar de fora dessa festa.

E então chegou ela: Ivete Sangalo, que retornou a Manaus em grande estilo, pela primeira vez no Centro Histórico. O público foi ao delírio com sucessos de mais de três décadas de carreira. “Manaus é um chamego. Prometo que não vou demorar tanto para voltar”, disse Veveta, emocionando fãs e deixando a promessa de mais encontros.

A noite ainda reservava espaço para a emoção do Pablo, o “rei da sofrência”, que transformou o Malcher em um mar de vozes apaixonadas. Já na madrugada, a banda Calcinha Preta encerrou com energia lá no alto, embalando gerações com clássicos que nunca saem de moda.

Palco Mangueirão: a força da música local

O Palco Mangueirão manteve a chama acesa com a identidade manauara em evidência. O cortejo do Bumbá Meu Bloco arrastou a multidão até o local, que seguiu com o Beiradão de Lico Magalhães e a aguardada Banda Essence, celebrando 27 anos de carreira.

O público ainda dançou e cantou com Jhenifer Borher, The Stone Ramos, The Legions, Tomi Xote e Zona Tribal, que encerrou a noite com performance eletrizante. Para a pensionista Cely de Lima, 62, a experiência foi inesquecível: “É impossível ficar parada nesse palco. Já quero vir todo ano”.

Estação das Artes: circo, oficinas e encantamento

Quem buscava experiências diferentes encontrou na Estação das Artes oficinas de tecido acrobático, malabares, teatro lambe-lambe e até planetário. O destaque foi a emocionante performance da artista circense Ayla Tayná, que, grávida de sete meses, fez a plateia vibrar ao apresentar suspensão capilar. “É a prova de que a arte não tem limites”, declarou.

Famílias inteiras passaram a tarde no espaço, aprendendo, rindo e descobrindo novas formas de expressão artística.

Gastronomia, inclusão e bem-estar

O espaço gastronômico mais uma vez foi parada obrigatória: do tacacá ao sushi, da comida regional ao hambúrguer artesanal, o cardápio plural agradou todos os paladares.

Além disso, a prefeitura reforçou a inclusão com áreas adaptadas para PcDs e intérpretes de Libras em apresentações. Pontos de hidratação gratuita espalhados pelo perímetro também garantiram que o público curtisse os shows com mais conforto no calor amazônico.

Um festival que é a cara de Manaus

Com recorde de público e uma diversidade de atrações que foram do rap ao arrocha, do bumbá ao axé, a segunda noite do Sou Manaus Passo a Paço 2025 mostrou que o festival é muito mais do que entretenimento: é afirmação cultural, é encontro de gerações, é identidade amazônica em festa.

E ainda tem mais: neste domingo (7/9), o evento se despede com outra maratona de shows e atividades que prometem fechar essa edição histórica com chave de ouro.

O portal Pawe News segue na cobertura, direto do Sou Manaus Passo a Paço 2025 no ultimos dia de espetáculos.

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Jerfferson Coronel

Uns Dos Maiores Jornalista da Nossa região norte.

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