Texto: Redação/Pawe News | Foto: Defesa Civil-Santos/Divulgação |
Neste sábado (8), torcedores de Fortaleza e Ceará se envolveram em uma briga generalizada nos arredores do estádio Castelão, em Fortaleza, Ceará. O confronto, que ocorreu no início da tarde, foi marcado por troca de pedras e rojões entre os dois grupos, causando tumulto e dificultando o acesso de outros torcedores ao estádio. A Polícia Militar interveio no local e prendeu aproximadamente 60 pessoas envolvidas nos distúrbios.
Apesar dos incidentes, o clássico Re-Pa (Fortaleza x Ceará) foi realizado normalmente no estádio Castelão, como parte da 5ª rodada do Campeonato Cearense. O jogo, que é um dos mais tradicionais do futebol do estado, contou com a presença de um grande público, mas foi ofuscado pela violência prévia.
Histórico de confrontos
Brigas entre as torcidas organizadas de Fortaleza e Ceará não são incomuns. De acordo com relatos de portais locais, como O Povo e Diário do Nordeste, os confrontos entre as duas torcidas são recorrentes e, em alguns casos, até mesmo membros da mesma torcida organizada se envolvem em disputas internas. Esse cenário de violência tem preocupado autoridades e torcedores, que buscam soluções para garantir a segurança nos estádios.
Diante dos repetidos episódios de violência, autoridades municipais e estaduais estão estudando medidas para aumentar o controle de acesso às praças esportivas e reforçar a segurança durante os jogos. Entre as propostas em discussão estão a ampliação do monitoramento por câmeras, a identificação mais rigorosa de torcedores e a proibição de entrada de objetos que possam ser usados como armas, como rojões e pedras.
Além disso, há uma pressão crescente para que as torcidas organizadas sejam mais fiscalizadas e responsabilizadas por atos de violência. Segundo o G1 Ceará, a Polícia Civil já investiga os líderes das torcidas envolvidas no confronto deste sábado, buscando identificar os responsáveis pela organização dos atos violentos.
Repercussão e preocupação
O incidente deste sábado reacendeu o debate sobre a segurança nos estádios e a cultura de violência no futebol cearense. Torcedores e especialistas em segurança pública têm cobrado ações mais efetivas para coibir a violência e garantir que os jogos possam ser assistidos de forma pacífica por famílias e torcedores em geral.
Enquanto isso, os clubes envolvidos, Fortaleza e Ceará, ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o ocorrido, mas espera-se que ambos reforcem a necessidade de paz e respeito entre as torcidas, especialmente em um clássico tão importante para o estado.
O Campeonato Cearense segue sua programação, mas o episódio deixa claro que a violência no futebol continua sendo um desafio a ser enfrentado por autoridades, clubes e torcedores.
