Texto e foto: Divulgação /Assessoria|
Em um cenário cada vez mais digital, o uso da tecnologia na educação segue em expansão, tornando-se essencial na preparação de estudantes para o mercado de trabalho moderno. Em publicação de 2024, a PUC Minas mostra que a integração de recursos tecnológicos no ensino potencializa o aprendizado, favorecendo a personalização das experiências educacionais e ajudando a melhorar o desempenho dos alunos. “A tecnologia revolucionou o sistema de ensino e, embora não substitua de forma alguma os métodos tradicionais de aprendizagem em sala de aula, ela está se unindo a esses visando preparar os estudantes para diversas situações”, afirma o artigo.
Outro exemplo disso é o que aponta o VII Estudo sobre o Uso da Tecnologia na Educação (2022), realizado com apoio do Ministério da Educação (MEC). Segundo o levantamento, mais de 80% dos professores brasileiros consideram que o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) melhora os níveis de motivação dos estudantes. O estudo ainda revelou que seis em cada dez centros educacionais no país integram, de alguma forma, a tecnologia em suas salas de aula, com a maioria dos educadores destacando o acesso a conteúdos diversificados (62%) e a preparação para o futuro profissional (43%) como as principais vantagens.
A tendência é acompanhada de perto por instituições como o Centro de Ensino Técnico (Centec), em Manaus, que utiliza simuladores e softwares avançados para oferecer uma formação prática e alinhada às demandas profissionais. “A utilização de simuladores, por exemplo, permite ao aluno vivenciar cenários variados em um ambiente controlado, ganhando uma visão mais ampla e assertiva de como desenvolver projetos e habilidades, e solucionar problemas na área em que pretende atuar”, destaca o professor do curso de Informática, Antônio Queiroz.
Equipamentos e prática interativa
Já o artigo publicado em agosto de 2024 pelo projeto Programaê! ressalta que a tecnologia proporciona experiências educacionais mais interativas, alinhando a teoria à prática de forma eficaz, um ponto reforçado pelo uso de recursos como o Android Studio nas aulas. Desenvolvido pelo Google, o Android Studio é um ‘programa-ambiente’ que oferece aos alunos ferramentas para criar, projetar, executar e testar aplicativos para Android, sem custo adicional. “Esse é um software muito utilizado pelos nossos alunos, especialmente aqueles que pretendem trabalhar com programação”, comenta Antônio Queiroz.
Outro exemplo de integração da tecnologia ao ensino é o uso de programas para auxiliar no gerenciamento de pessoas. A coordenadora dos cursos da área de ‘gestão’ no Centec, Viviane Melo, diz que a utilização é muito frequente no aprendizado sobre folha de pagamento.
“Quando se pensa no trabalho do setor de recursos humanos, a tendência é pensar muito em papel. Porém, hoje temos ferramentas tecnológicas que nos permitem realizar boa parte do trabalho digitalmente. A própria folha de pagamento, por exemplo, pode ser feita por ferramentas que podem ser facilmente acessadas, como o Folhaweb, o Sistema Makro e o Senior Sistemas. Esses recursos são apresentados aos alunos ainda na sala de aula, para garantir que ele chegue ao mundo do trabalho com o conhecimento das ferramentas”, afirma.
Além das tecnologias digitais, os cursos também podem oferecer equipamentos modernos para alinhar aprendizagem e interatividade. No curso de estética, por exemplo, cada vez mais soluções inovadoras têm surgido para facilitar procedimentos e torná-los mais precisos e menos demorados.
Viviane Melo cita o exemplo da nova máscara de led, que possui uma aparência similar ao de filmes de ficção científica. “Essa é uma nova tecnologia para rejuvenescimento e cicatrização de processos inflamatórios na pele do rosto. Os alunos não só aprendem a teoria do curso, como já adquirem a prática com produtos de ponta do mercado”, explica.
O equipamento funciona emitindo luzes de led coloridas que penetram a pele e estimulam a produção de energia celular. Outros usos da máscara incluem tratamento de acne, redução das linhas de expressão e redução da flacidez.
Tendência
Viviane Melo destaca que as escolas têm buscado se adaptar cada vez mais a esse ensino integrado com a tecnologia. “Parte desse processo ocorreu pelas transformações decorrentes da pandemia e pela nova geração hiperconectada”, comenta. O VII Estudo sobre Uso da Tecnologia na Educação apontou, por exemplo, que 44% das instituições de ensino integraram tecnologia nas salas de aula desde o início da crise sanitária de covid-19.
Outras transformações sociais que explicam o maior uso dessas tecnologias é o crescimento da população pertencente à geração Z (nativos digitais) e o estímulo a atividades remotas. No Centec, por exemplo, desde 2023 há oferta de cursos à distância para os alunos que preferem essa modalidade ou porque não conseguem assistir a aulas presenciais por dificuldades de conciliar a rotina.