Texto e fotos: Divulgação/Assessoria |
Pela primeira vez, a oficina de Dança Afro, coordenada pelo professor, coreógrafo e intérprete Eduardo Cunha, é realizada em Coari (AM). A formação gratuita, ministrada durante dois dias, teve recorde de inscrições, com a participação de 41 pessoas, todas moradoras do município – a previsão inicial era de 30 participantes.
A atividade integra o Projeto Corpo, Movimento e Ancestralidade que se dedica à promoção da valorização da herança cultural afro-brasileira na região amazônica. Por meio da dança, a formação tem como propósito contribuir para a construção de uma identidade cultural diversa através da valorização da herança cultural afro-brasileira na região, além de estimular os participantes a expandirem seus horizontes artísticos. O projeto foi contemplado no edital da Lei Paulo Gustavo – Linguagens Artísticas do município de Coari, e conta com o apoio da Prefeitura de Coari e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
Graduado em dança pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e pós-granduando em História e Cultura afrobrasileira. “A minha vivência e minha pesquisa sobre o tema já vem desde 2014. A oficina assume uma dimensão ainda mais relevante ao considerarmos a rica diversidade étnica do estado do Amazonas, especialmente sendo um dos estados mais negros do Brasil”, explica o ministrante Eduardo Cunha.
Serão dois dias de curso, cada dia com quatro horas de atividades, realizadas das 18h às 21h, no Terraço da Secretaria de Desenvolvimento Social de Coari (antigo Peti). As vagas já estão esgotadas.
Trajetória do artista
O instrutor e professor da oficina de dança afro, Eduardo Cunha, traz uma trajetória artística diversa na Dança, onde atua como intérprete, coreógrafo, facilitador, professor e pesquisador. É bacharel em dança pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), onde teve contato com gêneros como ballet clássico, jazz e a dança contemporânea. Mas também traz em sua carreira vivências nas expressões artísticas populares, desde a infância. Manauara, Eduardo Cunha começou a carreira artística aos 12 anos projeto governamental “Jovem Cidadão”, o que o estimulou a integrar grupos independentes periféricos de danças populares, assim como grupos folclóricos.