Texto: Redação/Pawe News | Fotos: Reprodução/YouTube |
A Royal Max do Brasil Indústria e Comércio Ltda está sob investigação em Manaus, acusada de crimes ambientais e por falsificação de documentos.
A denúncia revela que a empresa, situada na Rua Acará, nº 350, Distrito Industrial I, não possui licença ambiental do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) para gerir, armazenar e descartar resíduos, infringindo normas técnicas e segurança necessária.
De acordo com denuncia exibida no programa Norte Investigação deste sábado (09), o sócio administrador, Felix Hamilton Lee, enfrenta diversas alegações de transações suspeitas e possível envolvimento em atos ilícitos envolvendo pagamento de propinas.
Em outubro deste ano, o Ipaam retirou a licença da Royal Max e aplicou multas avaliadas em R$ 3,5 milhões. Uma denúncia anônima também revelou o descarte de material contaminante oriunda de empresas do Distrito Industrial como a Yamaha, Amazongás e Hitachi Astemo.
Ainda de acordo com a denúncia anônima, O empresário Felix Lee é acusado de envolvimento em transações milionárias suspeitas, supostamente direcionadas a pagamento de propinas. Denúncias anônimas também apontam tortura a colaboradores da empresa, destacando que haveria inclusive, uma sala destinada aos atos de violência.
Diante das irregularidades, o Ipaam solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério Público do Amazonas (MPAM) investigações adicionais, incluindo lavagem de dinheiro.
Há suspeitas de falsificação de documentos para exportar minério extraído no Amazonas para outros estados.
Em resposta a reportagem, o representante jurídico da empresa, o advogado José Fernandes, negou as acusações, afirmando que a Royal Max busca na justiça recuperar as licenças necessárias para operar novamente.