Texto: Redação/Pawe News | Fotos: Divulgação/Ipaam |
Após operação de fiscalização conduzida pelo Instituto de Proteção Ambiental (Ipaam), a empresa de materiais recicláveis Royal Max, situada na Avenida Acará, número 350, no Distrito Industrial, está sob sérias acusações e multas relacionadas a falta de licença e danos ambientais.
A empresa, além de ser submetida a um Termo de Embargo e Interdição, foi objeto de três autos de infração e uma notificação que totalizam o valor de R$ 3.500.000,00 em multas.
O cerne das infrações identificadas durante a inspeção pelo órgão fiscalizador recai na ausência de uma licença ambiental válida para a atividade empreendida pela Royal Max.
Foi constatado ainda no mesmo local, a prática de queima de resíduos a céu aberto, um ato que se configura como crime ambiental, amplificando as preocupações em relação aos danos ao meio ambiente.
A Royal Max, em razão das irregularidades desveladas pela fiscalização, teve seu funcionamento embargado e foi objeto de interdição.
Indícios apontam ainda para a possível implicação direta da empresa em uma série de outros crimes, tais como falsificação de documentos relacionados à exportação de soja, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, fraudes financeiras, bem como falsificação de documentos públicos para a exportação de cassiterita.
A suspeita se estende ainda mais, abrangendo a participação da empresa em delitos contra o meio ambiente relacionados aos resíduos provenientes das operações da Royal Max, assim como de outras empresas que mantêm relações comerciais com a mesma.
Em virtude dos embargos impostos e da denúncia substancial, tanto o Ministério Público Federal quanto o Ministério Público Estadual devem conduzir investigações aprofundadas a fim de esclarecer o envolvimento da empresa em relação aos crimes mencionados.